No dia 29 de maio de 2010, Maria Gadú iria se apresentar em Manaus pela primeira vez. Era visível que a cidade aguardava ansiosa. Um em cada três pontos de ônibus exibia um cartaz com o rosto da cantora, e na frente do 'Tropical Hotel', local onde seria o show, havia um outdoor enorme anunciando o evento.
As 16 h, Maria participaria da tarde de autógrafos de um shopping, dentro de uma livraria. Ela chegou com 40 minutos de atraso, e já havia uma fila enorme de pessoas aguardando para lhe conhecer. Vestindo uma camisa polo rosa, jeans e um tênis roxo, ela não tirou os óculos escuros nem por um minuto, mas estava sorridente e tranquila. Ao som do seu próprio CD, a cantora autografou muitas agendas, flyers e violões, e tirou muitas fotos. Várias crianças estavam presentes no recinto, animadas na expectativa de ganharem um abraço da Gadú.
O 'Bela Flor' estava presente, mas em menor número que o habitual: cinco integrantes. Resolvemos não pegar fila para vê-la, já que todos nós já conhecíamos Maria de outros shows, enquanto estava claro que as pessoas ali presentes na livraria nunca a tinham visto pessoalmente. Mas quando Maria estava saindo, acompanhada pelos seguranças, ela nos reconheceu, parou e nos cumprimentou animada. O que assustou-nos um pouco foi que, enquanto ela saía, uma meia dúzia de fãs histéricos puxavam sua roupa e seu cabelo desesperadamente, mas ela soube lidar bem com a situação. Sorrindo, e cercada de pessoas a protegendo, conseguiu sair relativamente rápido da loja.
O local do show no 'Tropical Hotel' era lindo. Mesmo não sendo tão grande, não atingiu a lotação máxima, e a platéia ocupava cerca de 2/3 do recinto. Havia uma área vip, que era a área em frente ao palco, e uma pista, localizada mais atrás. O interessante do evento é que havia um grande número de pessoas mais velhas e de famílias, fato que diferenciava um pouco dos shows da Gadú em outros locais, onde geralmente o público era mais jovem.
O show, marcado para 23h, começou com cerca de trinta minutos de atraso. Da banda, só não estava Césinha, que foi substituído por outro baterista. Maria Gadú, de óculos de grau e camisa polo listrada azul e branca, cantou sorridente, só um pouco incomodada pelo calor e pela conversa incessante de alguns grupos de pessoas que pareciam não estar interessadas em assisti-la. “Pena que esse evento virou uma festa. As pessoas deveriam respeitar quem veio aqui para ver o show”, falou ela de forma educada.
O show não foi diferente do habitual. Ela cantou todo o seu repertório do CD, e como sempre, 'Trem das Onze', 'Lanterna dos Afogados', 'Filosofia', 'Right through you' e 'Fast as you can'. Com Leandro Léo, além de 'Linda Rosa' e 'Laranja', cantou 'Rosebud', e Leozinho cantou 'João de Barro'.
O 'Bela Flor', mesmo em pequeno número, conseguiu realizar suas tarefas habituais, e recebeu os agradecimentos e o sorriso de Gadú com muito carinho. Conseguimos ter acesso ao camarim, já que o grupo era pequeno, e pudemos abraçar e conversar um pouco com a Maria e banda. Correu tudo muito bem, e como sempre, saímos satisfeitos e ansiando por mais.
Imagem Ana Flávia Lira
Por Rafaella Franco
Beijão,
Equipe FCO Bela Flor
Que bom que foi assim mais tranquilo do que o habitual, talvez aos poucos a histeria de muitos por ter um"idolo" que represente alguma coisa que realmente a MAria não faz questão de representar ou vestir essa bandeira, ela e oque é do jeito que e pronto de uma forma muito educada e timida ela vai tomando o seu verdadeiro lugar de uma grande compositora e uma excelente cantora, não foi fabricada pela midia e com certeza veio pra ficar!!!!
ResponderExcluirCalor incrível. Show lindo.
ResponderExcluirCabeça de manga chupada arretando como sempre.
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Ana Flávia
Poxa.... era pra eu ter ido nesse!
ResponderExcluir=(